Mercado de Capitais- Bolsa de Valores

Bolsa de valores é especulação, não uma ciência exata.
Sempre disse isso, quando dava aulas.
Quem se arrisca mais, ganha mais, como também pode perder mais.
Por isso sempre recomendei colocar investimentos em vários papéis.
Há pouco tempo tinha a informação que um grande grupo supermercadista com ações na bolsa, iria comprar outro grupo. Era ainda confidencial no mercado.
Ora, com uma informação dessas, as ações da empresa compradora subiria no mínimo 10% no primeiro dia do anúncio, devido a valorização de suas ações e a consequente busca de compras de suas ações por diversos especuladores.
A partir dessa procura, as ações começam a subir com a grande procura.
Vai subir até o momento que alguém começa a vender. Os primeiros a vender são os primeiros que compraram na baixa. Esses ganham muito dinheiro. Os últimos que compraram na alta, são os que perdem, pois quanto maior a venda de ações, mais cai seu valor unitário.
É um jogo que vicia.
Além de conhecer análise fundamentalista de balanço precisa saber análise de gráficos de barra e o mercado empresarial. Quem domina esse tripé ganha muito dinheiro.
Encontrei um ex aluno no Bradesco, que gritou do fundo, ser eu o responsável. Fiquei preocupado. Era o mesmo aluno que eu havia advertido para não vender o carro para torrar em ações do banco do Brasil, antes de se formar.
Minha esposa estava comigo e me perguntou o que eu havia feito. Não fiz nada, foi minha resposta.
O rapaz se aproximou, apresentou a noiva, e disse que eu era o responsável pela riqueza dele no mercado de capitais.
Respirei aliviado. Ele vendeu seu único patrimônio e distribuiu em quatro ações de empresas distintas. Em pouco tempo, multiplicou seu capital.
Tem muitas histórias como a desse ex aluno, mas tem também muita gente que perdeu tudo.
Continuo alertando para investir como conservador no longo prazo, para evitar riscos.
Mas também é verdade que no longo prazo não se fazem fortunas.
Conheço os dois lados dos investidores desse mercado.
Tem que ser jovem e saber sair quando estiver ganhando.
O jogo de roleta no cassino é um bom comparativo.
O jogador quanto mais ganha mais investe na ilusão que vai ganhar muito mais, se aposta tudo o que ganhou.
Assim é o mercado de ações especulativo. A estratégia é comprar ações de várias empresas, comprando na baixa e vendendo na alta.
O problema é que se corre riscos ao comprar na baixa e as ações despencam mais ainda, ou se vender na alta e as ações continuam a subir, ao invés de cair. Por isso, que muita gente sem saúde tem infarto ou se mata, ao perder tudo o que ganhou.
Fica a dica.
Quanto maiores os riscos maiores são os lucros, e muito poucos se arriscam tanto.

Eng. Civil, MSc. em Administração de Empresas/Gestão Empresarial, Analista de Sistemas e MBA em Finanças.

Diferenças entre Departamento Pessoal, Gestão de RH e Gestão de Pessoas

Apesar da similaridade entre os termos (o que comumente gera certa confusão), Departamento Pessoal, Gestão de RH e Gestão de Pessoas tratam de questões diferentes.
O Departamento Pessoal está relacionado aos processos burocráticos que envolvem os colaboradores de uma empresa. É responsável pelas demandas giram em torno de questões como folhas de pagamento, controle de férias, realização de contratações, cálculos de indenização, documentos e administração de recursos. O segmento também faz parte da Gestão de Pessoas; todavia representa apenas uma pequena parcela de um todo: a que lida com afazeres objetivos, comumente associados a questões financeiras e burocráticas. Esse tipo de trabalho pode ser englobado pelo RH da empresa ou ser realizado por uma pessoa/equipe especializada nisso.
A Gestão de Recursos Humanos, tornou-se uma área estratégica que visa a implementar medidas para alinhar o desempenho dos colaboradores às metas da empresa. A esse setor, cabe realizar ações que beneficiem ambas as partes, de forma que elas possam operar em conjunto para alcançar objetivos em comum. Alguns exemplos sobre as tarefas do RH são a oferta de feedbacks, avaliações de desempenho, treinamentos e desenvolvimento de planos de carreira, cargos e salários, entre outras possibilidades.
Já a Gestão de Pessoas tem um foco mais individualizado. Isso porque sua atuação está diretamente relacionada à motivação, engajamento e ao desenvolvimento dos profissionais que compõem o Capital Humano. É a partir dela que as relações se tornam mais humanizadas dentro das empresas. Diferentemente do RH, que tem uma visão macro da organização, a GP concentra-se na relação individual com cada colaborador.
Uma Gestão de Pessoas estratégica é fundamental para criar ambientes organizacionais mais saudáveis e sustentáveis, além de manter os profissionais satisfeitos e reduzir o índice de rotatividade. No entanto, para exercer bem essa função, é preciso que o gestor desenvolva soft skills específicas, como comunicação assertiva, liderança, inteligência emocional, gestão de conflitos e ética.
Fonte: Jorge Matos – CEO da E-Talent

RELAÇÕES HUMANAS

De acordo com Philip Kotler (2012), PHD em Economia, de uma universidade norte americana, ele cita que o comportamento de um consumidor deve ser estudado em detalhes sob a perspectiva dos seus aspectos influenciadores, como fatores culturais, sociais e pessoais. Do ponto de vista cultural, o comportamento de compra de uma pessoa será muito influenciado pelos valores obtidos em família, por sua classe social e econômica. É no ambiente de formação cultural que valores sobre realização, sucesso, praticidade, humanitarismo e conforto material são incutidos no indivíduo. Do ponto de vista social, as pessoas se aproximam por grupos (sejam eles de afinidades, de referência ou aspiracionais) que possuem gostos parecidos e se influenciam para decidir por certas marcas e produtos. Ainda tem os fatores pessoais que também colaboram para as decisões de compra. Sob esse aspecto podemos citar escolhas feitas em função do momento de vida, status, estilo de vida, etc.
Ora, podemos observar nessa análise do comportamento humano, sob a ótica do consumo, que ela também é válida nas relações humanas, na escolha das amizades, na escolha dos cônjuges, nas escolhas profissionais e nas decisões que tomamos na vida. No passado, nossos pais mesmo formados ou empresários de sucesso, escolhiam suas companheiras para casar, pensando nos filhos, na sua educação e nos cuidados do lar. O papel da mulher, era de dependente total do homem, que na maioria das vezes não podia trabalhar, pois não ficava bem e tinha sempre a necessidade dos cuidados e criação dos filhos em tempo integral.
Isso mudou há muito tempo. Hoje fazemos parte de uma geração, em que na família o casal se forma muitos em profissões diferentes, tem uma vida independente, pagam para alguém cuidar dos filhos e mantém um alto padrão de vida. Muitas vezes, os filhos só veem os pais, nos finais de semana, ou em viagens com a família. Suas amizades também são formadas pelo grau de cultura e de empatia em muitos assuntos do cotidiano, enxergado de uma ótica diferente, são articulados e formadores de opinião.
Aquele ditado antigo, que os opostos se atraem nunca valeu, para um relacionamento de casais, ou ainda para empresas que analisam seus consumidores alvo. Hoje dificilmente, um homem sem estudos ou formação, conseguirá conquistar uma Médica, uma Engenheira, uma Economista e vice-versa. Não tem assuntos convergentes, não há diálogo, não há sinergia, enfim, impossível uma cumplicidade em assuntos comuns que um casal pode dominar fora de sua profissão principal. A mesma coisa, com as amizades, os relacionamentos profissionais, estilo de vida, status, atividades associativas, clubes, etc. Vale o ditado, diga-me com quem andas, que eu te direi quem és.
Os tempos são outros, e com as novas tecnologias de informação, compartilhamento do conhecimento, hábitos de consumo, e principalmente integração social muitas coisas irão mudar cada vez mais, no comportamento humano, que provavelmente será para pior. Será a era das máquinas com inteligência artificial, frias e calculistas demais, para qualquer tipo de consideração ou ainda sentimento ao próximo. Isso será um comportamento do passado, talvez um defeito humano, a ser deletado.